Sistemas de Informação Geográfica em destaque nas formações SOPHIA
Ações de formação revelam o enorme potencial dos SIG no mar
Os módulos de formação em Sistemas de Informação Geográfica (SIG) do projeto SOPHIA uniram novamente a comunidade que trabalha no mar entre 7 e 18 de setembro na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
“É uma ferramenta essencial” são as palavras do formando José Gomes-Pereira, estudante de doutoramento na Universidade dos Açores, sobre as formações SIG, que se focaram na exploração e representação de dados de deteção remota relativos ao meio marinho utilizando SIG, com recurso ao software ArcGIS.
José Gomes-Pereira acrescenta: “Daí estarem aqui pessoas que trabalham em áreas tão distintas: tem uma aplicação transversal e está a permitir capacitar vários setores profissionais em Portugal e vai-nos permitir trabalhar melhor, produzir mais e melhor”.
As formações atraíram uma audiência heterogénea de 40 participantes, dominada por técnicos de entidades da administração pública, como a Direção-Geral do Território, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a Administração do Porto de Lisboa e o Instituto Hidrográfico. As formações incluíram ainda participantes ligados à sociedade civil, como é o caso da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, e ao meio académico, com representação das Universidades de Lisboa, dos Açores e de Aveiro e da Escola Náutica Infante D. Henrique.
Segundo os formadores, docentes e investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a aplicabilidade dos SIG na gestão de dados de natureza espacial é “inquestionável em todas as áreas, incluindo o meio marinho”. Luís Freitas, diretor do Museu da Baleia da Madeira, faz um balanço “bastante positivo” da formação: “Já comecei a ganhar uma nova perspetiva sobre esta ferramenta”.
Os SIG permitem visualizar, processar, analisar, armazenar e servir informação na temática do mar, de forma objetiva, otimizada e padronizada. O guia da formação poderá ser consultado na íntegra em www.sophia-mar.pt.