O 14º Simpósio Internacional de Biologia do Mar Profundo reclama mais investigação e mais conhecimento
O Projeto SOPHIA esteve neste 14º DSBS com uma equipa de comunicação de 11 pessoas
O 14º Simpósio Internacional de Biologia do Mar Profundo reclama mais investigação e mais conhecimento
A necessidade de aprofundar a investigação e ampliar o conhecimento fundamental sobre o mar profundo é uma prioridade defendida de modo recorrente nas sucessivas intervenções no decurso do 14º Simpósio da Biologia do Mar Profundo (DSBS), que juntou em Aveiro, entre 30 de agosto e 4 de setembro, 400 especialistas multidisciplinares de todas as ciências relacionadas com o mar, oriundos dos diferentes continentes. A promoção de literacia sobre o valor dos ecossistemas, dos bens e dos serviços do mar profundo é outra das prioridades defendidas.
O simpósio foi palco para a apresentação de comunicações sobre o estado atual da investigação e do conhecimento científico sobre as profundezas dos oceanos.
A noção de mar profundo tem uma base de referência: são águas marinhas que estão, pelo menos, para além dos 200 metros de profundidade. Alguns autores colocam a fronteira mais fundo, chegam a apontar para os 600 metros. A noção varia com a localização da região oceânica. Trata-se sempre de águas onde a luz solar não chega e que só são acessíveis a seres humanos através do recurso a meios e tecnologias submersíveis.
Neste simpósio, organizado pela Universidade de Aveiro e pela Universidade dos Açores, cerca de uma centena de participantes tem origem nos Estados Unidos da América. Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Brasil, Chile, África do Sul, China são algumas das outras proveniências. Os participantes portugueses são cerca de 10% do total neste simpósio.
As entrevistas e conversas com os especialistas em mar profundo gravadas no estúdio SOPHIA em Aveiro podem ser vistas no canal YouTube do SOPHIA:
https://www.youtube.com/channel/UCtf0XvaTb0WVAVDQJ78as6w/featured